Wesuwan e os Guardiões
CULTURA THAI


Outro viés da cultura Thai que me encanta é a mitologia dos deuses e seres divinos, dentre eles o que se destaca pra mim é o Wesuwan (ássuah) entidade do guerreiro.
Sua história resumida é bem peculiar ele se divide em 4 demonios mas ao mesmo tempo é um só! Cada um protege uma entrada do mundo, norte, sul, leste e oeste. Responsável por banir fantasmas e demônios malignos pra isso usa seu cajado e suas espadas divinas! A história ainda se ramifica muito e é bem interessante curiosamente contada nos saguões do aeroporto de Suvarnabuhmi. Mas, em se tratando do MuayThai, os NakMuay e treinadores usam amuletos com Wesuwan referente a sua região pra espantar o”mau olhado” em treinos e ou lutas e as vezes “encarnam” esses guerreiros que possuem habilidades de guerra.


Os Dvarapala possuem armas, emblemas e cores específicos para cada função. Os aspectos mais agressivos estão relacionados a Shiva (Representa parte da trindade sagrada no hinduísmo e a destruição e a transformação) e os aspectos mais humildes a Vishnu (Representa parte da trindade sagrada no hinduísmo e o equilíbrio entre a luz e a escuridão). Além da função de proteção, eles são versados em magia, transformação em animais, humanos ou objetos.
Os guardiões dos templos Budistas
A Tailândia é um país que abriga um sincretismo religioso muito grande. Durante gerações o Budismo e o Hinduísmo fizeram parte da construção do Reino de Sião, e com isso a religiosidade e a crença floresceram no país. Nós falamos aqui da casa dos espíritos e sua importância para o povo tailandês, e sua prática inclusive em campos de muaythai. Mas se você estiver em Bangkok, capital da Tailândia irá encontrar vários templos budistas por toda a cidade. Aliás a cidade possui mais de 400 templos.
Um dos aspectos mais comuns nos templos é a presença dos Dvarapala, Dvara (sânscritos – dvāra) se traduz como portão, e pala (sânscrito pāla) se traduz como protetor, portanto são entidades que protegem os portões dos templos. Eles estão ali como servos dos deuses que habitam o santuário. O sincretismo hindu-budista possui uma lista vasta de deuses, deidades, entidades e formas místicas. Os primeiros registros dessas entidades são do século XIV no período Sukhothai.
Sua classificação nesta escala é de “seres semidivinos”. Assim como para construir a casa dos espíritos há uma ordem correta, assim é com os templos. Sua posição, portas, portões e locais sagrados internos são determinados por conceitos místicos.
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